
Conserva-se o nome de EREMITA por respeito à tradição consagrada por Dom Orione, mais do que pelo estilo de vida dos nossos irmãos. Foi o nome que ele deu para este novo ramo da Congregação, desde o início da sua fundação (30 de Julho de 1899), na originária intenção de fazer ressurgir a figura dos antigos solitários que povoaram os bosques e os eremitérios.
Em algumas épocas se pensou em mudar o nome EREMITA para não se criar desorientações na Igreja e não alimentar ilusões naqueles que procuram realmente a solidão e o isolamento. Isto só não foi feito porque se tornou um nome muito querido e ligado às origens da nossa Família.
“Os Eremitas... vivem em lugares ermos, voltados unicamente à oração e ao trabalho... e com o sacrifício de seu recolhimento e com oração incessante oferecem uma admirável contribuição à fecundidade de todo o apostolado da Congregação.”
A solidão dos lugares isolados, a oração incessante e o recolhimento, sem dúvidas são elementos essenciais à vocação contemplativa dos eremitas e devem ser lembrados quando se quer melhor definir a identidade deles.
Todavia a solidão e o silêncio não devem ser entendidos como forma estreita e absoluta. Os antigos eremitas viviam não tão somente separados do mundo, mas separados também entre eles.
Os Eremitas da Divina Providência ao contrário, sempre viveram e vivem em pequenas comunidades ou cenóbios, ao lado de antigos santuários, mosteiros ou lugares isolados, num estilo de vida simples e familiar, fraternalmente abertos ao acolhimento e à atenção aos fiéis, dedicando a sua jornada aos humildes serviços da casa e ao trabalho do campo.
Os Eremitas nunca foram vistos como parte separada do restante da Congregação, como se fossem uma pequena Ordem religiosa por conta própria. Eles, pelo contrário, são parte integrante de uma única família religiosa, a Pequena Obra da Divina Providência.
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